Jade é da raça Percheron e tem 7 anos.
Antes de ser “guia na Tapada” trabalhava na agricultura, profissão muito mais dura do que esta que leva agora.
A tratadora da Jade, a Gabriela, mima-a com trancinhas no cabelo (para que não lhe incomode os olhos), põe-lhe protetor por causa do sol e dos insetos, dá-lhe banho várias vezes ao dia e escova-a… Jade leva uma vida de princesa.
Os passeios pela Tapada ajudam no seu exercício físico e propiciam à Jade o convívio com outros animais como é o caso da Maria (um javali fêmea) e dos seus bebés. Os dois javalis pequeninos aparecem a correr quando a Gabriela os chama, parecem dois coelhinhos a saltitar por entre as ervas para chegar junto de Jade e da Gabriela.
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Jade faz o percurso ao seu ritmo, um ritmo calmo que permite ouvir a natureza, sentir o silêncio do vale e ficar a saber da história e da natureza da Tapada através das informações que a Gabriela nos vai dando.
Ao final do dia, quando o calor já não é tão forte, a Jade corre e rebola no pátio que se estende junto à sua casa.
A Jade poderá vir a trabalhar até aos 20 anos, depois irá gozar a sua reforma, que será cheia de palha e de água, coisas que ela adora misturar.
A história de Jade peca por estra a fazer algo que eu abomino: puxar charretes, coisa para a qual não nasceu. Ainda mais com as serrilhas dos arreios na boca, o maior TORMENTO dos Cavalos.
O ser humano tem ainda muito que evoluir, para chegar ao nível de evolução dos seres que connosco partilham o Planeta, os quais não cometem estas barbaridades, nem com os da sua espécie, nem com os de nehuma outra espécie.